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Foto: https://capolat.angelfire.com/

 

NELSON FACHINELLI

 

Nelson Nilo Fachinelli nasceu a 9 de novembro de 1935, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.  Exerceu funções na Justiça do Trabalho (TRT da 4ª. Região).

O poeta , jornalista e escritor gaúcho Nélson Fachinelli, que faleceu dia 27 de abril de 2006, quarta-feira, aos 70 anos, em Porto Alegre. Fachinelli fundou e presidiu diversas entidades culturais, entre elas a Casa do Poeta Rio-Grandense e o Grêmio Literário Castro Alves. Foi criador do Cafezinho Poético, nos anos 60 e entre seus diversos títulos editados estão “Mario Quintana, vida e obra”; “Cânticos de um solitário”; “Palavras de amor”; “Cantigas de amor e paz”; e “Letras do Sul”. Recentemente, lançou o CD “Porto Alegre, cidade bem-amada”, com homenagens à capital.

Obra poética:

Cânticos de um Solitário (1961); Palavras de amor, poemas (1975);
Cantigas de Amor e Paz , trovas (1977); e obras coletivas. (até 1985).

 

 

LITERATURA RIOGRANDENSE  VOL. 6  (Poesia & Prosa).  Org. de Nelson Fachinelli.   Capa de Mozart Leitão.  Porto Alegre, RS: Editora Proletra, 1985. 126 p.    Col. Literatura Riograndense Atual, v. 6).                                      Ex. bibl. Antonio Miranda – doação do livreiro Brito (DF)

 

 

QUERÊNCIA AMADA DO SUL
(Homenagem ao Sesquicentenário da
Revolução Farroupilha, 183-1985)

Querência,
amada do Sul:
em cada canto
recanto
no coração
uma chama
de quem ama
este chão
do Brasil,
brasileiro!

Em cada rancho
simplicidade
em cada porteira
aberta
os braços em gestos
de hospitalidade.
Terra de quero-quero
que vou querendo
com mais veemência...

Gente Gaúcha,
rincão sagrado.
Amada Querência,
do Sul amado!

OS DEMÔNIOS
QUE HABITAM EM NÓS

(Para Ricardo Maurício,
poeta cristão e irmão)

 

I
DEVEMOS MATAR
um a um,
todos os demônios
que habitam em nós.

EM VERDADE,
são demônios da Morte
que infernizam nossa Vidaa,
tornando-a escura,
telhando
nossos passos
no rumo do Sol Maior,
ou são como ervas daninhas
enfoiando o jardim
de nossa existência.

DEVEMOS SER ASSASSINOS
dos demônios, todos os demônios.
que nos tornam infelizes
como o demônio do Medo,
da Ganância ou do Desamor!...

III

ENTÃO, NESSA HORA AZUL
quando tivermos coragem
para matar todos os demônios
seremos prisioneiros
— abençoados e felizes —
deum ser limpo, leve, suave
e a vida de todos nós
será um paraíso na terra.

E A PARTIR DESSA HORA H
os Esfomeados não terão fome
os Escravos livres serão
os Desamados serão amados
os Amorosos não terão ciúme
e os Viciados não existirão.

E, PARA NOSSA CONSOLAÇÃO.
o Medo, a Ganância, o Ódio,
a Tirania, o Ciúme e a Desumanidade
serão Demônios queimados
no fogo do próprio Inferno!...


(Na bem-amada Porto Alegre, 3 hs. Da
madrugada de 13 de novembro de 1984)

 

 

CANTIGAS EM TORNO DA TROVA

(Aos meus Irmãos Trovadora da UBT,
FEBET e Clube Gaúcho da Trova)

 

A trova pra ser bem feita
tem que ter inspiração,
senão dever ser desfeita
criando-a noutra ocasião.

A trova tem artimanha
pra que seja bem composta,
nem o trovador, com manha,
faz sempre a trova que gosta.

A trova requer talento,
fino trato com a métrica:
se faz assim como um invento
dentro da ciência poética.

A trova tão pequenina
porém, que grandeza encerra:
— Ela é joia bela e fina
da humanidade na terra.

Quem não dá valor a trova,
certo, não sabe o que diz.
Cedo ou tarde ele comprova
o seu falar infeliz.

As trovas que tenho feito,
as rimas que a gente faz:
— São mensagens do meu peito;
cantigas de amor e paz!

 

(Porto Alegre, outubro de 1984)

 

 

*

 

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Página publicada em setembro de 2021.


 

 

 
 
 
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